quarta-feira, 19 de setembro de 2007

AQUILINO RIBEIRO

Aconteceu HOJE!!


Grande Romancista Português


A vida de Aquilino Ribeiro


1885 - Nasce no Carregal-concelho de Sernancelhe em 13 de Setembro. É baptizado na Igreja Matriz dos Alhais - Concelho de Vila Nova de Paiva.

1895 - Frequenta o Colégio da Lapa. Faz exame de instrução primária.
1900 - Entra no Colégio Roseira, de Lamego. Estuda Filosofia em Viseu. Entra depois no Seminário de Beja, obedecendo a um desejo da sua mãe que queria fazê-lo sacerdote.
1903 - Por falta de vocação, abandona os seus estudos durante a primeira parte do Curso Teológico no Seminário de Beja e fixa-se em Lisboa.
1904 - Regressa a Soutosa.
1906 - Vai para Lisboa. Colabora no jornal republicano ''A Vanguarda''.
1907 - Em parceria com José Ferreira da Silva escreve ''A Filha do Jardineiro'', obra de ficção de propaganda republicana e de crítica às figuras do regime. Entra para a Loja Montanha do Grande Oriente Lusitano, em Lisboa, a convite de Luz de Almeida. É preso por ser anarquista]na sequência de uma explosão no seu quarto na Rua do Carrião, a 28 de Novembro, em Lisboa, na qual morre um carbonário.
1908- Evade-se da prisão em 12 de Janeiro e durante a clandestinidade em Lisboa, mantém os contactos com os regicidas, refugiado numa casa de Meira e Sousa, na Rua Nova do Almada, em frente da Boa Hora.
1910 - Estuda na Faculdade de Letras da Sorbonne. Vem a Portugal após o 5 de Outubro e regressa a Paris, onde conhecera Grete Tiedemann.
1912 - Reside alguns meses na Alemanha.
1913 - Casa com Grete Tiedemann e regressa a Paris. Publica o livro ''Jardim das Tormentas''.
1914 - Nasce o primeiro filho, Aníbal Aquilino Fritz. Declarada a 1ª Guerra Mundial, Aquilino regressa a Portugal, sem ter terminado a licenciatura.
1915- É colocado como professor no Liceu Camões, onde ficará durante três anos.
1918 - Publica ''A Via Sinuosa''.
1919 - Entra para a Biblioteca Nacional de Portugal, a convite de Raul Proença. Convive com o chamado grupo da Biblioteca onde pontificam Jaime Cortesão e Raul Proença. Publica ''Terras do Demo''. É na Biblioteca Nacional que Aquilino Ribeiro é procurado por pessoas de suas relações para lhe mostrarem uma ''Acta do Regicídio''.
1921 - Integra a direcção da revista ''Seara Nova''.
1922 - Publica ''O Malhadinhas'' integrado no livro ''Estrada de Santiago''.
1927 - Entra na revolta de 7 de Fevereiro, em Lisboa. Exila-se em Paris. No fim do ano regressa a Portugal, clandestinamente. Morre a primeira mulher.
1928 - Entra na revolta de Pinhel. Encarcerado no presídio de Fontelo - Viseu, evade-se e volta a Paris.
1929 - Casa com D. Jerónima Dantas Machado, filha de Bernardino Machado.Em Lisboa é julgado à revelia em Tribunal Militar, e condenado.
1930 - Nasce-lhe o segundo filho, Aquilino Ribeiro Machado.
1931 - Vai viver para a Galiza.
1932 - Volta a Portugal clandestinamente.
1933 - Recebe o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa, pelo seu livro ''As Três Mulheres de Sansão''.
1935]- É eleito sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.
1946 - Publica ''Aldeia, Terra, Gente e Bichos''.
1951- Publica ''Geografia Sentimental''.
1952 - Faz uma viagem ao Brasil onde é homenageado por escritores e artistas, na Academia Brasileira de Letras.
1956 - É fundador e presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores.
1957 - Publica ''A Casa Grande de Romarigães''.
1958 - Publica ''Quando os Lobos Uivam''. É nomeado sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa. É militante da candidatura de Humberto Delgado à presidência da República.
1960 - É proposto para o Prémio Nobel da Literatura por Francisco Vieira de Almeida, proposta subscrita por José Cardoso Pires, David Mourão-Ferreira, Urbano Tavares Rodrigues, José Gomes Ferreira, Maria Judite de Carvalho, Mário Soares, Vitorino Nemésio, Abel Manta, Alves Redol, Luísa Dacosta, Vergílio Ferreira, entre muitos outros. Segundo alguns círculos monárquicos, Sofia Mello Breyner, cuja família possuiria documentação sobre o regicídio, teria dito que não foi considerado elegível porque «a sociedade não dá prémios Nobel a assassinos».
1961 - Vai a Londres e a Paris.
1962- Nasce-lhe a primeira neta, Mariana, a quem dedica ''O Livro da Marianinha''.
1963 - É homenageado em várias cidades do país por ocasião dos cinquenta anos de vida literária. Morre no dia 27 de Maio. Nessa mesma hora, a Censura comunicava aos jornais não ser mais permitido falar das homenagens que lhe estavam a ser prestadas.
1972 - É publicado o livro de memórias ''Um Escritor Confessa-se''. Como escreve José Gomes Ferreira no prefácio Aquilino sabe ''mentir a verdade''.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei muito do vosso site. Podiam era por mais concretamente os acontecimentos da vida desse grander homem que é Aquilino Ribeiro. Gostei mesmo.